segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Depois que você nasce, é fácil ser a favor do aborto

Ela: Ah, eu sou a favor do aborto sim...
Ele: Ué, por quê?
Ela: Pense comigo. É melhor a criança morrer logo, em vez de ficar sofrendo. Se por acaso ela nascer sem pai, ou talvez até ser abandonada também pela mãe, até mesmo nao sendo abandonada, mas passando fome... Seria legal?
Ele: Não, não seria. Mas você já tentou se colocar no lugar da criança. Já imaginou a dor que ela deve sentir? Já pensou como deve ser estar sendo cortada, ou sugada, e não poder gritar por socorro? E já passou pelo menos por sua cabeça, como é a sensação de morrer?
Ela: Er... não. Mas e, se, por acaso, a mãe tiver sido estuprada?
Ele: Não deixa de ser homicídio!
Ela: Já imaginou como deve ser a vida de uma mãe que não planejou o filho, e terá que criar sem o apoio dos pais, que supostamentamente tenham a expulsado de casa?
Ele: Já, claro, mas mesmo assim. A idiota foi ela, que não usou camisinha. A gente não pode frear as consequências matando os outros, sabia?
Ela: Ainda sou a favor. Nós seres humanos temos livre-arbítrio, não? E a mulher pode muito bem escolher não sofrer, e abortar.
Ele: É, temos sim. Somos livres para assassinar crianças... Podemos escolher ser estúpidos.
Ela: (Silêncio)
Ele: É fácil ser a favor do aborto depois que você nasceu, não serás tu ali morrendo!
Ela: Ah, cara. Você não entende...
Ele: Entendo, entendo muito bem. Entendo até que existem no mínimo quatro opções para se cometer aborto: ou a pessoa é egoísta, e não quer saber se tem alguém morrendo, desde que continue viva; existem também os que não sabem o que falam, e querem parecer íntegros; e também os idiotas... sem comentários.
Ela: E a quarta?
Ele: Todas as alternativas acima.

Moral da história
: Coloque-se no lugar daquela pessoa, contra a qual você pretende cometer
algoPense. Seria divertido se acontecesse o mesmo com você?




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